terça-feira, 29 de abril de 2014

Arrepios e lágrimas



E, de repente, acontece novamente.
Quando me dei conta,
tinha o coração espremido
a alma tolhida pelo arrebatamento
desta ou de outra melodia.
Canções que sempre te trarão forte, inabalável.
As emoções que me causaste foram tantas como estas velinhas.
Incontáveis e perenes.
Até que veio sobre nós um sopro...
Tudo terá acabado quando partiste. Ou talvez não...
Talvez ainda nos encontremos em algum lugar, quiçá no Paraíso.
Onde estarás? Por onde andará a tua alma?
Límpida como as águas impolutas de um rio.
Suave como o verde dos teus olhos.
Forte como a robustez das tuas mãos.

Queria tanto encontrar-te e ser tua, como nunca fui.