Têm sido dias difíceis, estes de regresso ao trabalho. E após a convicção de que iria esquecer, colocar tudo no passado, continua esta masoquista obsessão de memórias. Uma presença inabalável, um ímpeto imperturbável... Sempre nas piores alturas. Naquelas em que me sinto miseravelmente infeliz e profundamente derrotada.
Penso em procurar-te, confrontar-te... mas depois desisto, porque sei que não terei coragem sem a oportunidade do acaso.
Pareces-me tão feliz (engraçado ter-me enganado a escrever "feliz") com o arranjinho que, mais uma vez, te fizeram... Que seja!
Neste momento, se me quisesses, serias a minha única escolha.
Injetaste o teu perene veneno que me consome ... uns dias mais do que outros.
Continuarei a lutar, embora a sinta inglória, esta luta. Comigo e com a vida.
