terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Inacreditável.

Tantos momentos de solidão que te trazem forte... como este, neste lugar onde te vi quase há um ano.
Quem diria que o destino te levaria de uma forma tão súbitaquanto trágica. Parece que ainda não dá para acreditar.

Saber que nunca mais te verei, que não mais nossos olhos se beijarão, que a esperança de um dia... se foi para sempre.
Pelo menos fiz o que estava ao meu alcance (ou tentei) para estar agora de consciência tranquila.
Ficarão apenas e só as recordações... as despedidas virtuais que te fiz são nada comparadas com a violência do que te aconteceu.
De uma morte simbólica que quis enraizar em mim, surgiu a tua morte real, avassaladora e final.
Foste-te sem que pudesse provar os teus lábios, sem terminar aquela dança, sem dizer ou fazer tanto que poderia ter sido dito/feito.

Consola-me saber que estavas feliz (ou assim aparentavas) e que soubeste reconstruir o teu caminho, apesar deste tão imprevisível desfecho. Fez ontem 1 mês.

Paz à tua alma e, estejas onde estiveres, que estejas bem.

Um dia pediste-me um tapete voador... provavelmente para te ajudar nas viagens que tinhas que fazer.
Encontrei este, que desejava muito ter partilhado contigo, não só virtualmente.
Hei de sempre amar-te.