sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A ti, que não esqueço

Desejava morrer nesse olhar
Meu ser revelar
Minha alma drenar
Meu amor lançar

Num segundo, a essência
Num flash, a eternidade
da única verdade

Teus braços amarras
de fecunda unidade
Teu repouso, ouro
mútua felicidade

Sabes bem na lembrança
Curas-me da rotina
Jato de adrenalina

Desejo, vício, mania
Da saudade não se cansa
E sempre por ti alcança

Masoquismo.
Em vão a esperança
de uma ilusão
tão pouco racional

Fecham-se-me os olhos
Sonhando com teu carinho
Com teu colo, meu sentido
Num beijo, a explosão
de tão louca espera
sufocante de paixão

Mesmo no silêncio da ausência
sinto o calor da tua presença
Fantasio a hora da nossa fusão
mesmo que num olhar apenas
sanando mágoas, tristezas
apagando toda a imperfeição

Ter-te à minha frente
sentir-te, explorar-te...
o Céu, o Paraíso
a felicidade:
Amar-te... eternamente.

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