sábado, 24 de agosto de 2024

Absorção

Desabsorvo a esperança 
Repudio a ilusão e a certeza do que foste.
Conformo-me com a meia mentira e a meia verdade do que fomos.
Sossego no meu vazio e na minha sina.
Confesso-me derrotada.
Todas as lutas ou batalhas ou guerras são inúteis, e assim também o são os sonhos e as vontades. 
Vou acomodar me ao nada e nada será.
Não há bem nem mal no nada. Não há sorrisos, nem alegrias, nem tristezas, nem euforias, nem desesperos, nem lágrimas, nem bronzes, nem suspiros, nem gargalhadas... Seria tão bom viver sem amor e sem sentir. 


sábado, 6 de junho de 2015

Renovação?


Boa noite, meu amor.

Os meus bebés estão cada vez mais crescidos. Hoje quis muito vir aqui, depois de ter-te percorrido todas as linhas do rosto com o cruel cursor, enquanto algumas lágrimas furtivas me alagaram os olhos.

Não quero que sejas fonte de tristeza. Quero imaginar-te liberto e glorioso, feliz como esta criança.

Sinto-me envelhecer como mulher, mas renovada no papel de mãe. Prolongar a existência através de dois seres tão especiais é mágico. Quero reinventar-me de todas as maneiras possíveis, mas sabes (TU SABES) que o frenesim de ser verdadeiramente feliz se foi. Falta sempre algo. Foi sempre assim.
Voltaram as crises de ansiedade, o intenso ardor da revolta, o cansaço esgotante do trabalho e da falta de educação que grassa nas salas de aula. Estou exausta de repetições infelizes que me tolhem a vida.
Por que tenho que ser serva do ordenado?
Mas também soube explodir. Também me ouviram e também me leram. A Democracia serve ao menos para aparentemente aliviar as mágoas.
Quero muito cuidar de mim.
Gostar-me.
Mimar-me.
Explicar-me perante esta vida que escolhi.
Não te consigo expulsar dela.
Regressas sempre.
Tenho vontade de te visitar e chorar ao teu lado.

Agora vou ter de continuar os testes, apesar da dor de costas.
Beijo-te a alma.

segunda-feira, 30 de março de 2015

quarta-feira, 25 de março de 2015

Porquê?

Olá, meu amor.
Jorram lágrimas dos meus olhos
Vindos das profundezas do meu inculcado desgosto.

No dia 15
visitei-te.
(faziam 2 anos que te tinha visto pela última vez)

Levei-te duas túlipas.
Uma da cor do fogo queimado (tu)
outra branca, raiada de roxo (eu).

Não sei se soa bem o que vou dizer,
mas achei aquele lugar bonito.
Achar um cemitério bonito e iluminado
um local quase prazeiroso,
é no mínimo estranho.

Fazes-me falta, mesmo sem nunca me teres feito companhia.
faz falta sentir-te vivo,
sentir-te feliz.
Talvez se ainda com ela
já não estivesses tanto comigo.

Sinto-me tão infeliz, por vezes...
sinto as escolhas
finas como agulhas
a cutucarem-me a consciência.

Sinto-me nova
renovada pela ciência
mas vazia na alma
doída no vazio que me deixaste
com a tua partida.

Que lindo estás na tua campa,
retrato de beleza ceifada
azul celeste de infinito
brilhante olhar
perdido.

Amo-te, meu amor.

sábado, 6 de setembro de 2014

Remember?



Esta é toda e só para ti.
queria dançá-la, senti-la, vive-la contigo.

Abraça-me, beija-me, se estiveres aqui...
Mesmo só com a tua alma.



Será que existe mesmo o "nunca mais"?.....



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

another stone - 10 dias depois...


O tempo foi e tem passado
sempre correndo...
Tu, sempre em mim, todos os dias,...
Ontem retirei uma "presença" tua do meu quarto porque cheguei a acreditar que me perturbava.
Nada mais ridículo para um não supersticioso.
Porém, a minha fraqueza presente tudo absorve.
São os efeitos secundários da minha primária insegurança e de outras drogas que faço correrem-me no sangue.
Aproxima-se o trabalho. Assusto-me com o que o futuro trará.
Provações e aprovações favoráveis. Assim o espero.

No domingo senti o mar entranhar-se em mim. Como se fosses tu.
A força, o frio, o choque do meu corpo contra a corrente.
Não dá para te excluir.
Estás em todo o lado,
mesmo que, na verdade, estejas já carcomido...
Mas para mim ainda vives.
Vives-me e vivo-te.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

8



Tinha de vir cá hoje corroborar a minha incredulidade, 8 meses volvidos.
Continuo a pensar em ti nos vários momentos que cada dia da minha vida me oferece.
Continuo estupefacta com o espetáculo da vida.
Cada vez ouvindo menos o silêncio.

Há dias escrevi-te um texto que reza assim:

"21 de maio de 2014 - 1a.m.

Digamos que este poderia ser o nosso "diário com vida"...
Por ser dia 20 lembrei-me de ti. Também por ter olhado para a lua (cheia, linda...), uma meia lua que carreguei hoje ao peito num colar algo étnico que tenho. É dos que mais gosto de usar.
Lembrei-me hoje da música dos Queen "Love of my life" - como gostaria de ta ter dedicado.
Lembrei-me também do teu aniversário de 2009 em que nos cruzámos naquele famoso bar de danças latinas... No teu trajeto de saída parecias procurar-me com o olhar e não só... e lá nos cumprimentámos num misto de concumitantes "olá e adeus". Ainda tive tempo de dizer: "Parabéns!" e tu "Obrigado", talvez sem saberes ainda que tinha enviado outra mensagem via email dizendo: "Apesar de não te lembrares de mim, eu nunca me esqueço de ti."
Lembro-me bem desse dia. Dancei algumas mesmo à tua frente, toda envergonhada... Estavas encostado ao balcão com o teu irmão; aliás, passaste lá a noite. Nem uma dançaste!
Deus roubou-te a vida! Ou será que foi tal o teu desgosto que pudeste causar tanto mal a ti mesmo com aquela ruptura... e tu a minha perda!
Gostava tanto de ter podido conversar contigo, estar contigo, antes de teres "encontrado" esta última pessoa. Queria ter sido aquela amiga, o teu ombro, sei lá... juro que não ia tentar nada. Nem um abraço... um toque de mãos... bem, pelo menos dançámos uma bachata! Incompleta mas dançámos. Contigo foi sempre tudo desencontrado ou incompleto...Acho que éramos mesmo almas gémeas. Talvez o destino tivesse traçado que eu ou tu morreríamos para nos podermos encontrar numa outra vida. No bloco de partos bem senti a morte perto.
Nunca a filosofia dos karmas e da reencarnação me fez tanto sentido. O sobressalto de poder encontrar-te por aí acabou. Mas fica um vazio tão grande...um buraco tão fundo... tão escuro, como a boca de Deus...
E também aqueles telefonemas em que ninguém falava... Tinhas de ser tu. Eras tu!
Que saudades, ETERNAS SAUDADES, minha alma gémea!"

No silêncio da noite, tento acreditar que estás perto e bem.





quarta-feira, 30 de abril de 2014

Tristeza

Hoje parece-me outono.
Pelo vento, pelo frio... abril acabou.
Foi um dia menos bom, com cansaço e pressão q.b.
Tudo a explodir e a sufocar ao mesmo tempo.
Tudo a matar por dentro.

Amannhã já será maio.
Talvez amanhã não me digam para sair.
Talvez amanhã não me mostrem onde fica a porta.
Talvez amanhã toque, ao de leve, núvens fofas de ternura
junto dos meus dois tesouros.

Nem tudo em mim é falta de sono
Nem tudo em mim é incompreensão e impaciência
Nem tudo é causa do cansaço.

Há em mim uma saturação de palavras-lâmina.
Palavras geradas em qualquer coisa que roce o não tão bem intencionado.
E isso causa-me dor. Causa-me a pressão de ter que ser o que nunca serei-
Perfeita.

Mas sou e sempre serei uma boa mãe.
Nem que tenha de chorar a rodos como hoje.
Nem que tenha mesmo de sair por aquela porta
negando-me ao diálogo.
Nem que tenha de engolir o maior dos sapos
ou até um hipopótamo.
Ou atravessar um deserto frio e turtuoso
de mágoas acumuladas.

Acabo abril assim.
Ferida, triste e incompreendida
como um carro cheio de mossas.
mas hei de aguentar as batidas e seguir
ainda que no meu rosto, pelas rugas
ou através de quaisquer outras marcas suas amigas
vão ficando os sinais de alguns desgostos repetidos.
Irreparáveis.




terça-feira, 29 de abril de 2014

Arrepios e lágrimas



E, de repente, acontece novamente.
Quando me dei conta,
tinha o coração espremido
a alma tolhida pelo arrebatamento
desta ou de outra melodia.
Canções que sempre te trarão forte, inabalável.
As emoções que me causaste foram tantas como estas velinhas.
Incontáveis e perenes.
Até que veio sobre nós um sopro...
Tudo terá acabado quando partiste. Ou talvez não...
Talvez ainda nos encontremos em algum lugar, quiçá no Paraíso.
Onde estarás? Por onde andará a tua alma?
Límpida como as águas impolutas de um rio.
Suave como o verde dos teus olhos.
Forte como a robustez das tuas mãos.

Queria tanto encontrar-te e ser tua, como nunca fui.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Sentido

Não sei se faz sentido
Não sei se faz sentido continuar
Continuo a vir, por isso deve fazer
Sentido.

O que sinto continua a ser único.
Nesta era, talvez não mais voltemos a encontrar-nos.
Quem sabe?

Penso agora não em comprar uma mas em plantar.
Plantar um túlipa vermelha
que germine junto a ti, ou do que há de ti na terra.

Seria a minha eterna presença junto a ti.
Mas talvez tivesse que ser uma árvore.

Sim, porque uma flor pode secar, pode também morrer.
E eu não quero morrer junto a ti.
Quero florir, quero revigorar, quero fortalecer.

Quero plantar-me junto a ti.
Aceitas(-me)?

É tão difícil aceitar que partiste.
demasiadamente incomprenesível.
Exaustivamente impossível.
Por isso esta vontade de semear a vida numa flor que pretende ser uma eterna homenagem a ti, a mim, a sentimentos que talvez só tenham existido na minha cabeça.

Mesmo assim.
Quero plantar-me aí, ao pé de ti.

Terá que ser no inverno.
O bolbo enraíza na estação fria, para depois florescer na primavera.
Assim será.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Bad day



Talvez seja defeito dos poetas e dos loucos... a eterna insatisfação.
Hoje senti-a como nunca.
Queria muito ser normal, ver a vida de outra forma, sentir-me mais feliz...
A partir de hoje e durante 5 anos conviverei com uma imagem de mim.
Talvez seja essa mesmo que me defina neste momento e que eu gostaria apenas de "disfarçar".
Estava linda. Cabelo pintado, maquilhada, sobrancelha feita... no meu melhor!
Contudo, transpirada.
A impressão digital não saía.
"desculpe, agora o esquerdo."
Dois minutos depois: "agora é o direito que não dá... tome, seque aqui a mão, está muito suada"
A franja desalinhada, o sorriso amarelo.
A tranquilidade: - vem de dentro!
E, durante 5 anos, aquela foto vai exprimir eximiamente o dia, talvez o período mais ansioso da minha vida.
Um dia em que, mais uma vez, não parei para me ouvir a mim própria e fiz aquilo que me "inflingiram". Vou tentar evitar que se repita. Mas sei que se vai repetir...
Terei de olhar para ela e recordar este dia, sempre que olhar para o meu CC.
No meu rosto, o peso da ansiedade, da pressa, do suor de uma tarde que durará 5 anos...

Em cada dia, sempre há algo que te traz forte. Forte o suficiente para fazer uma ou mais lágrimas brotarem dos meus olhos.
Hoje fixei-me no vazio, imaginei-te lá. Cá em casa imagino-te sempre lá, à entrada do corredor. Em pé, a olhar para mim. Não teria medo de ti, mesmo que te soubesse perto. E às vezes imagino que estejas. Decerto só na minha imaginação...
Pode parecer estranho, mas por vezes sentia que a morte tocaria um de nós. Mas sempre pensei que fosse eu... Não sei porquê.
Bem, chega de ideias fúnebres... hoje (dia 2), embora já sejam 0:44 (portanto, dia 3), aconteceu mais um aniversário da tua morte.
Abraço-te com a minha alma e todo o meu amor. (Nem nunca um abraço demos!...)
O almoço foi às quatro e a sopa do jantar tardio não chegou. Pedi-lha e não ma trouxe. Magoou.
O beijo de boa noite também foi dispensado.

Tenho a certeza que quando ouvias esta canção, pelo menos uma vez te lembraste de nós.
Ela faria todo o sentido na tua nova relação... Aliás, quando a ouvi pela primeira vez, percebi como o tempo tinha passado e a viragem que representava (Agora só pensas nela...não em mim).
Por te amar tanto, desejava que ainda estivesses vivo e feliz.
Este vídeo, nunca o viste porque foi publicado após a tua ida...

https://www.youtube.com/watch?v=t2wDJaE60n8

quinta-feira, 6 de março de 2014

Eterna Saudade




É difícil conviver com o teu desaparecimento.
Parece que ainda vives dentro de mim, que o sentimento ou o q fosse que nos unia, continua vivo.
Um dos teus amigos chegados, talvez o mais chegado, contou-me que "vivias em pecado"...
Fiquei a pensar o que significariam tais palavras.
A conversa ficou a meio.
Esta canção comporta tudo o que o amor deve ser: tudo de nós.
Tinhas-me ou tens-me inteira no que sentia/sinto por ti.
Talvez nem a morte o apague...
Muito louco, muito platónico, muito estranho... mas é o que sinto, apesar de também me sentir um pouco louca ou memo ridícula, quando deixo que apenas o meu lado racional comande.
Que linda esta canção!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Misto

Mais um dia.
Há dias que ando para cá vir escrever-te.. às vezes acredito que agora possas ter capacidade de ler o que escrevo aqui - o tal diário com vida...
Isto tem tudo menos de diário. Raramente cá venho, mas sinto que me faz bem escrever, ainda que seja para relembrar um morto.
Quando choro (e chorava) sentia sempre que um pouco da dor de não te ter estava contida em muitas das minhas lágrimas. E assim continua a ser.
Às vezes pergunto-me se a tua alma andará por aí, se terás encarnado no meu filho...e outras vezes até penso que morrer não seria assim tão mau, se fosse para te "encontrar".
Devo estar a ficar louca! Olha, tenho um bebé a chorar.
A obrigação de mãe chama-me. Mas volto.
(19/01/2014)
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Bem, quase um mês depois, cá voltei... A vida de mãe consegue ser extenuante...

Faz hoje um ano que te vi pela última vez. E não foi um ver de relance, foi aquele encontro, aquela conversa que sempre quis ter contigo. Tinha descoberto há pouco mais de um mês que havias casado no ano anterior. Que rapidez! Nem 2 anos de namoro... Parece que estavas a adivinhar que tinhas pouco tempo. Ou talvez te tivesses apaixonado mesmo de uma forma bastante forte.
O que me consome é a dúvida. Porque apesar de estar convicta de que eras tu o mensageiro secreto, não sei se realmente eras feliz ou se até eu terei alguma cota parte de responsabilidade no que te aconteceu. Mas não quero pensar nisso.
Às vezes olho para o meu A. e penso em ti. Ontem passei a noite de S. Valentim sozinha com ele.
Está cada vez mais fofo.
Tenho tantas saudades tuas, infinitamente tantas quantas a certeza de saber que não voltarei a ver-te.
Penso algumas vezes que um dia irei à tua campa deixar-te uma tulipa vermelha, símbolo do meu amor eterno.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Inacreditável.

Tantos momentos de solidão que te trazem forte... como este, neste lugar onde te vi quase há um ano.
Quem diria que o destino te levaria de uma forma tão súbitaquanto trágica. Parece que ainda não dá para acreditar.

Saber que nunca mais te verei, que não mais nossos olhos se beijarão, que a esperança de um dia... se foi para sempre.
Pelo menos fiz o que estava ao meu alcance (ou tentei) para estar agora de consciência tranquila.
Ficarão apenas e só as recordações... as despedidas virtuais que te fiz são nada comparadas com a violência do que te aconteceu.
De uma morte simbólica que quis enraizar em mim, surgiu a tua morte real, avassaladora e final.
Foste-te sem que pudesse provar os teus lábios, sem terminar aquela dança, sem dizer ou fazer tanto que poderia ter sido dito/feito.

Consola-me saber que estavas feliz (ou assim aparentavas) e que soubeste reconstruir o teu caminho, apesar deste tão imprevisível desfecho. Fez ontem 1 mês.

Paz à tua alma e, estejas onde estiveres, que estejas bem.

Um dia pediste-me um tapete voador... provavelmente para te ajudar nas viagens que tinhas que fazer.
Encontrei este, que desejava muito ter partilhado contigo, não só virtualmente.
Hei de sempre amar-te.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Só nós dois




A 15 de agosto voltei a interpretar um sinal como sendo teu. Uma chamada estranha em que ninguém falava e se ouvia como fundo uma canção pimba...
Dia 19 de setembro uma chamada de um número fixo do Porto. Silêncio. Ainda bem que o meu telefone só regista os números marcados.
Seja como for, apesar da mágoa, da desilusão, sobrevives em mim. Agora de uma forma mais pacífica, mais conformada. Que remédio!
Mas hás de sempre habitar um recanto de mim, porque acredito mesmo que algo nos une.
Um dia disseram-me que éramos almas gémeas mas, quando deixo a minha parte racional falar mais alto, acredito que criei uma realidade que não existe. Que não eras tu nem nunca foste tu, mas também não sei quem foi...
Bem, de qualquer forma, está na hora de abandonar este espaço. Fechar a porta a um mundo que talvez só tenha existido na minha cabeça.
Agora que, contra todas as minhas expetativas, engravidei e tenho o meu marido muito mais próximo, há que varrer o lixo do passado e jogá-lo como pó pela janela, esperando que um vento forte o trocide.
Sinto que estás bem, que estás feliz... E ainda às vezes me interrogo como teria sido... contigo.
Mas dos "ses" não reza a história e tenho agora uma fase totalmente nova a viver, a enfrentar: a missão de ser mãe.
Sei que nunca me serás indiferente, mas quero convencer-me de que o meu futuro próximo e mesmo o mais longínquo será o meu maior aliado para te "esquecer".
Os meus olhos serão sempre os meus olhos.
Adeus.