terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
what goes around, comes around
Eis que fevereiro chega ao fim. Como este tempo corre rápido...
Sinto que estou realmente a virar a página.
Refletindo melhor nas palavras que me dirigiste, veio-me à cabeça a história bíblica de Pedro que negou três vezes o Mestre Jesus Cristo, na noite em que este ia ser entregue.
De facto, quem mais nega é quem mais mente.
Tenho-te apelidado de tanta coisa: falta de atitude, falta de personalidade, mesquinhez e hipocrisia, do alto da tua segurança emocional. Bravo, palmas!!!!
A mentira fica. A falta de coragem. A COBARDIA. Acho que não passas de um cobarde.
A grande diferença entre nós é que tu poderias ter evitado o meu, mas eu não evitei o teu. Provocas e depois negas tudo. Tanta negação (até de coisas óbvias)... ainda deu mais nas vistas.
No final de tudo, e apesar de ainda teres conseguido ser "mascaradamente" simpático, saí fortalecida. Porque fui capaz de te enfrentar, coisa que tu nunca conseguiste.
Comeste sempre o que te puseram à frente. Nunca lutaste por nada no amor.
Eu acredito em mim, ainda que o destino me ande a pregar partidas...
Eu mereço ser feliz!
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
A coragem venceu. E a verdade???
"Em relação a todos os atos de iniciativa e de criação, existe uma verdade fundamental, cujo desconhecimento mata inúmeras idéias e planos esplêndidos. A de que, no momento em que nos comprometemos, a Providência move-se também. Toda espécie de coisas ocorrem e acontecem para nos ajudar, que, de outro modo, não teriam acontecido.
Toda uma corrente de acontecimentos brota da decisão, fazendo surgir, a nosso favor, toda sorte de incidentes, encontros e assistência material, que nenhum homem sonharia que viesse em sua direção.
O que quer que possa fazer, ou sonha que possa, faça-o.
Coragem contém genealidade, poder e magia.
Comece-o agora."
Goethe
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Tão cobarde como tu
Hoje era um dos dias que tinha definido para te procurar... O tempo condiz. Assim o imaginei. Nublado, chuva miudinha. Embaciado.
Se o tempo parasse no momento em que temos coragem. Em que aquela determinação comanda a nossa razão...
Aqui estou, questionando como nunca as minhas decisões. A minha real situação.
(Será que o vendaval voltará? Se vier, que me leve!!!...)
Tão cobarde como tu. Sou ainda pior, na verdade.
Apregoando coragem e depois...
Porque não desapareces de mim no silêncio que me devotaste?
Que te engula, que te coma, vivo, sem dó nem piedade!!
Porque é o teu veneno tão forte?
Podia estar lá, a ver-te sair, a ver-te entrar no carro.
Como imaginei.
Enfrentar-te, interpelar-te.
Perguntar-te. Tanto e nada ao mesmo tempo.
Cobarde!
Agora sou eu que estou deprimida.
E tu...
já deixaste que a tua "felicidade" me destruísse e me tirasse de ti.
(Sim, eu sei. EU SINTO. Eu vi-o naquele olhar altivo e distante. Sozinho, sem réstia de empatia. Sempre foste esquisito. Calado. E é isso que me atrofia.!!!)
Eu... sentindo-me prisioneira de um passado carunchoso e sem história, sem verdade... Será?
Talvez nem um passo conseguisse dar para te enfrentar. Talvez nem um ruído imperceptível saísse da minha corda vocal mais ousada...
E, no entanto, sinto-me perdida. Sem sequer a ajuda divina, que até me tem desviado de um sonho que nem sei se quero mais...
Primeiro, o casamento. Agora, .... o filho.
Sempre o tempo que passa e que mata...
a vontade, o entusiasmo, a felicidade...
O que devo fazer por mim? O que devo decidir?
Não me sinto com forças. Não me sinto completa. Não me sinto feliz.
Ao invés, só a dúvida. O desespero do que não foi.
AAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!
Será que me ouves? Nem que seja num ínfimo eco da tua alma cruel?
Mais 4 anos.
Quantos mais, assim?
http://www.youtube.com/watch?v=D4tjhNlmSfg
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