segunda-feira, 23 de julho de 2012
Desejos...
INSÓNIA II
Gostaria...
de poder ter tido tempo para um outro "olá"
de poder olhar-te por mais de um segundo
de poder olhar contigo na mesma direção
de partilhar contigo uma sobremesa
de ser a tua co-piloto
de transpirar numa corrida a pé ou de bicicleta
de perder o fôlego
de estar sentada ao teu lado, descomprometidamente
de te dar um abraço prolongado
que repousasses a tua cabeça em meu ombro
ou no meu colo...
Gostaria...
de tocar o teu cabelo
de dançar contigo um slow eterno
de sentir as tuas mãos nas minhas
de tocar-te demoradamente com meus olhos vendados
de ver um sorriso alegre no teu rosto
que me penetrasses com teus olhos
sentindo todo o teu sincero interior
Gostaria, enfim, de arrumar este sentimento
de explicar a química
de resolver uma certa ligação espiritual
ou telepatia
que amiúde estabeleço contigo
e que em momentos precisos
se adensa, se desmorona sobre mim
roubando-me o equilíbrio
e a paz de que preciso
para ser meio-feliz.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Kill you
- Are you gonna' leave me now?
- Never before as today! I want to kill "the" "you" inside of me.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Insónia
Mais uma insónia...
Com o tempo livre
Instalam-se as más rotinas...
Mas hoje o culpado és tu!
Se soubesses quantas vezes se ligam palavras na minha mente tentando descrever o que sinto...
Frases martelando
a tua falta
a tua ausência.
Também esperava
que o tempo sanasse
que te levasse de vez...
Mas não!
Hoje por mim passate
outra vez...
de relance, como habitual.
Cabelo curto (?)
Mais magro, talvez...
Sem ninguém ao lado (?)
Não tive tempo... Só olhei as letras.
Deixaste-me assim,
morna,
meia,
solta,
nem feliz, nem...
Apenas absorta por esse momento fugaz
Apenas o som do andamento,
o vazio do silêncio...
E lá continuámos
em sentidos opostos,
afastados, exponencialmente distantes.
Não pude mandar.
O pensamento voou
como o vento
atravessou-me... a vontade de ti,
completo
Tive um lampejo de loucura
A que o meu corpo levemente respondeu
Um laivo de desejo
Que ali morreu...
Será "nosso" isto que sinto?
Por favor... não me deixes enlouquecer!
Abraço-te, beijo-te
com todo o fervor do que em mim resiste.
Com o tempo livre
Instalam-se as más rotinas...
Mas hoje o culpado és tu!
Se soubesses quantas vezes se ligam palavras na minha mente tentando descrever o que sinto...
Frases martelando
a tua falta
a tua ausência.
Também esperava
que o tempo sanasse
que te levasse de vez...
Mas não!
Hoje por mim passate
outra vez...
de relance, como habitual.
Cabelo curto (?)
Mais magro, talvez...
Sem ninguém ao lado (?)
Não tive tempo... Só olhei as letras.
Deixaste-me assim,
morna,
meia,
solta,
nem feliz, nem...
Apenas absorta por esse momento fugaz
Apenas o som do andamento,
o vazio do silêncio...
E lá continuámos
em sentidos opostos,
afastados, exponencialmente distantes.
Não pude mandar.
O pensamento voou
como o vento
atravessou-me... a vontade de ti,
completo
Tive um lampejo de loucura
A que o meu corpo levemente respondeu
Um laivo de desejo
Que ali morreu...
Será "nosso" isto que sinto?
Por favor... não me deixes enlouquecer!
Abraço-te, beijo-te
com todo o fervor do que em mim resiste.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Contrastes
Estes têm sido dias de profundo contraste.
Contraste entre a euforia e a infelicidade.
Curiosamente, senti a tua forte presença em ambas, não sei se mais na tristeza, se mais na alegria...
Sei decerto que é uma presença densa.
Sinto-te como espinho cravado,
como barco ancorado
na sombra de um passado que se arrasta
até ao meu mar de lágrimas
pesadas da dor que me deixaste.
E como de mim brotaste!
És pedra no meu sapato.
És, sempre tu,
um nada e um tanto que me inquietam.
terça-feira, 3 de julho de 2012
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