Hoje há uma página em branco
Embrulhada nas luzes destas madrugadas
e sós cavalgamos por entre estrelas no universo sem fim
se tivermos combustível que chegue,subiremos aos cumes da alegria!
Cruzamentos, interseções e corações
pauladas, batatadas e marteladas
Não sejam assim!
A vida é feita de ilusões, desilusões e passarões
Tomara muitas passarinhas
para encostares as asinhas
e estravazar tuas frustrações
Os amores servem para encostar
as cabeças e sorverem os perfumes
que emanam dos corpos quentes.
Aquele denso matagal
esconde uma grande gruta
que brama no perfume da cascata
qual flor de prata!
Prata, ou ouro, ou bronze
Ou eu muito me engano
ou isto é um convite...
na praia, na esplanada ou no monte?
Que importa o lugar?
Vem até mim. Fala comigo.
Não gosto de caminhar,
na praia, no monte ou onde quer que seja
sem ser com alguém ao meu lado.
Vem.
Do fundo negro da minha alma sobressai
o branco alvo daquele barco
onde navegam seis moços e um capitão...
"Alvíssaras capitão, meu capitão general!"
Já vejo moças de Espanha, ou meloas de Portugal!
Navega... navega...
Não te percas no mar
Não ouças as vozes das sereias
Se não cais no mar!
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Ao agente
Penso em ti
como num rio fulvo
borbulhante de paixão
insistente, insolente
sem mão na mão
Penso em ti
como desejo perverso
no insconsciente submerso
regorgitante desse teu egoismo
malévolo, decepcionante
mas ainda assim de um fulgor
revigorante e infinitamente atraente
Penso agora em ti
como um cardo amargo
um icebergue
no deserto do desejo
um aguilhão
no coração da esperança
um vilão
do sentimento honesto, verdadeiro
Depois da escalada ao climax
Chegou, inusitada, tua indiferença
Na caixa do tudo, o nada
Destruiste-o como um terramoto de silêncio
Deixaste-me a sangrar de desapontamento
Trespassaste minha alma
de dilacerante ingratidão
como num rio fulvo
borbulhante de paixão
insistente, insolente
sem mão na mão
Penso em ti
como desejo perverso
no insconsciente submerso
regorgitante desse teu egoismo
malévolo, decepcionante
mas ainda assim de um fulgor
revigorante e infinitamente atraente
Penso agora em ti
como um cardo amargo
um icebergue
no deserto do desejo
um aguilhão
no coração da esperança
um vilão
do sentimento honesto, verdadeiro
Depois da escalada ao climax
Chegou, inusitada, tua indiferença
Na caixa do tudo, o nada
Destruiste-o como um terramoto de silêncio
Deixaste-me a sangrar de desapontamento
Trespassaste minha alma
de dilacerante ingratidão
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